Olá, meus amores! Faz tempo que não posto nada aqui, mas não esqueci da função real desse espaço e a importância dele para minha formação como cientista social. Portanto, vim hoje aqui compartilhar algo que fez diferença em minha caminhada como pessoa, e mudou a forma que lido com o futuro: planejamento estratégico.
Creio que o termo não seja novo para muita gente, principalmente aqueles que estudam e/ou aplicam a administração, a novidade aqui foi que faz quase um ano que adaptei uma metodologia de planejamento estratégico organizacional para o gerenciamento da minha vida pessoal. A ideia surgiu após um treinamento para administração de clubes de Rotaract, onde um engenheiro que não lembro o nome, propôs que nós, futuros presidentes e secretários, aplicássemos a metodologia ao planejamento do clube. Saí de lá cheia de ideias e motivação e, naquela mesma semana, dediquei uma noite inteira à adaptação do método para o planejamento pessoal. O resultado foi um documento simples em word, que me fez pensar profundamente sobre minha vida e carreira, passando pelas bases de minha construção como pessoa, metas, forças e fraquezas.
É lógico que tal abordagem não é imune a críticas, eu mesma a percebo com vieses gerencialistas, logo é funcionalista: paradigma hegemônico que minha própria pesquisa tenta superar. Mas aqui, vou adotar a postura otimista dos teóricos transmodernos e usar de tal método como ferramenta para construção de uma vida que me permita ter liberdade em diversas dimensões, inclusive a de pesquisadora e cientista social emancipada. Ou seja, usar do conhecimento produzido pela ciência tradicional para transformar a realidade e os contextos em que me insiro como indivíduo em sociedade.
Planejamento estratégico surge nos anos 70 com a crise do petróleo, onde as organizações viram que o planejamento operacional tradicional já não era suficiente, sendo necessário pensar além. Os estudos e aplicações evoluíram ao longo das décadas, e vários frameworks surgiram para dar conta da complexidade organizacional. Mas basicamente, é um meio de implantar um plano de ações para que as aspirações e intenções de uma organização se realizem dentro de um tempo determinado. Dentre todas as etapas possíveis de se aplicar em um contexto organizacional, consegui adaptar as seguintes para um planejamento pessoal:
- Missão
- Visão
- Valores
- Política pessoal
- Finanças
- Marido
- Amigos
- Filhos
- Carreira
- Forças e fraquezas
- Conhecimentos
- Finanças
- Saúde
- Apresentação pessoal (imagem)
- Organização e trabalho
- Cidadania e voluntariado
- Conhecendo meu mercado
- Elaboração de um quadro SWOT - Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças)
- Meta de vida
- Objetivos - enumerados e estruturados em forma de um quadro de controle